
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Problemas ambientais com a utilização dos copos plásticos descartáveis e uma alternativa de substituição. Economia financeira? Preservação Ambiental?
Leva-se menos de um minuto para tomar água ou um cafezinho num copinho descartável que, se não for reciclado, seu tempo de degradação no ambiente é de 200 a 450 anos. A exploração exagerada da matéria prima para fabricação desse tipo de copo e a gestão incorreta do material após o uso pode contribuir para a escassez da matéria prima, para a depreciação dos serviços ambientais de suporte a vida como a poluição, destruição de matas e rios, etc. Podendo levar, assim, ao assoreamento de lagos, córregos, e cursos d’ água, além de entupir bueiros nos grandes centros urbanos e trazer enchentes, doenças e péssima qualidade de vida.
O copo descartável é um dos elementos mais usados no dia a dia das empresas e também fora delas. Muitas vezes a pessoa faz uso do copo uma única vez e o descarta logo em seguida, fato que gera gastos financeiros que poderiam ser evitados e contribui para a degração ambiental, pois na maioria das vezes seu destino é inadequado.
Mesmo a reciclagem não é a melhor opção, pois muitas vezes o material reciclado perde características que lhe conferem o porquê de sua necessidade e, desta maneira, a exploração da matéria prima é continuamente necessária (isso vale menos para o alumínio e vidro). Assim, a melhor opção para diminuir impactos ambientais é Reduzir a produção desse material. Por sua vez, para se diminuir a produção é necessário diminuir o consumo, mas isso só ocorre com mudança de hábitos. Mudá-los não é tão simples, mas é possível! É importante, para isso, educação e conscientização.
A Terra, que fornece tudo o que precisamos para viver merece a agressão de ser receptora de todo nosso lixo? O fato é que nós não merecemos as conseqüências negativas das atividades produzidas por nós mesmos. O material plástico é incorporado à massa crescente de lixo e acaba por ocupar espaços consideráveis no ambiente e colaborar com a referida degradação ambiental.
O uso dos copinhos, e também de outros materiais, traduzem falta de consciência ecológica na nossa cultura. A adoção da alternativa de substituição por uma caneca de cerâmica, plástico durável, vidro ou até de alumínio é uma atitude ecologicamente correta, uma alternativa bastante requintada e de qualidade de vida, pois tomar água neste tipo de recipiente é muito mais agradável e, ainda, traz economia financeira.
A utilização dos copos duráveis requer higienização do recipiente. Com isso, o gasto com água e sabão e a contaminação de corpos d'água também aumentam. Mas mesmo com esse resultado, ainda o dano ambiental é menor do que a utilização dos copinhos plásticos. No entanto, é preciso que se faça uso racional da água e investir em tratamento e conscientização parece ser melhor opção do que esperar 250 anos para o lixo produzido se decompor, você não concorda?
Ao estudar as opções do que trará mais benefícios, deve-se colocar na balança todos os impactos que cada decisão acarretará. Para isso, faz-se necessário saber que não existe ação humana que não gere impactos ambientais. Feito isso, deve-se escolher a opção que mais vai ao encontro do tripé da sustentabilidade: resultados econômicos (às vezes só é conquistado a longo prazo), resultados sociais (qualidade de vida para a nossa e futuras gerações) e ambientais. Nesse tripé, todos os três conceitos são igualmente importantes e, para isso, necessitam estarem sempre em equilíbrio para se efetivar a verdadeira sustentabilidade.
Isso tudo, com certeza, caminha em direção para eliminação e substituição dos copos descartáveis.
Vinícius Bonafin Stoqui - Estagiario do Programa A3P
Colaboração: Thaís Horta - Coordenadora Municipal do Programa A3P
Referências:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/incineracao-do-lixo.php
http://ucsnews.ucs.br/lavia/cap/ambiente/lixo.htm#Aterros
http://senografia.com.br/educacao-ambiental.pdf
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Curso “Educação, Reflexão e Ação Local"

terça-feira, 10 de agosto de 2010
IV Seminário A3P
Não há necessidade de inscrição.
Participe!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Kassab decreta destinação correta para as lampadas fluorecentes
Diário Oficial
Prefeito: GILBERTO KASSAB
São Paulo, terça-feira, 4 de maio de 2010 Número 81
DECRETO Nº 51.456, DE 3 DE MAIO DE 2010
Regulamenta a Lei nº 14.898, de 3 de fevereiro de 2009, que obriga a Prefeitura do Município de São Paulo, autarquias, órgãos municipais da administração direta e indireta e empresas municipais a coletar lâmpadas fluorescentes defeituosas ou que não mais acendem para reciclagem e reaproveitamento em todas dependências públicas da Cidade de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
D E C R E T A:
Art. 1º. A Lei nº 14.898, de 3 de fevereiro de 2009, que obriga a Prefeitura do Município de São Paulo, autarquias, órgãos municipais da administração direta e indireta e empresas municipais a recolher lâmpadas fluorescentes defeituosas ou que não mais acendem para reaproveitamento por meio de processo de reciclagem, fica regulamentada de acordo com as disposições deste decreto.
Art. 2º. O processo de reciclagem e reaproveitamento do material de que trata o artigo 1º deste decreto tem como objetivos:
I - a preservação do meio ambiente da degradação proveniente das substâncias tóxicas contidas no material, bem como a prevenção de danos à saúde humana;
II - o estabelecimento de um conjunto de ações e procedimentos para uma destinação apropriada do material, de forma tecnicamente segura e adequada à saúde e ao meio ambiente.
Art. 3º. A coleta, o transporte, o armazenamento, a decomposição e o descarte das lâmpadas a que se refere o artigo 1º deste decreto deverão ser feitos de forma especializada, a fim de evitar o vazamento de substâncias tóxicas.
Art. 4º. Fica criado Grupo de Trabalho com a finalidade de estudar e propor os procedimentos para viabilizar o cumprimento do disposto nos artigos 1º e 2º deste decreto, definindo premissas e diretrizes norteadoras e estabelecendo os critérios de coleta, armazenamento, transporte, descarte e reaproveitamento das lâmpadas.
Parágrafo único. Na elaboração das proposições previstas neste artigo, o Grupo de Trabalho deverá ouvir as Secretarias envolvidas.
Art. 5º O Grupo de Trabalho a que se refere o artigo 4º deste decreto será composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos:
I - da Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização
II - da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente;
III - da Secretaria Municipal de Serviços;
IV - da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras.
§ 1º. A coordenação do Grupo de Trabalho caberá ao representante da Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização.
§ 2º. Os órgãos mencionados nos incisos II a IV deste artigo deverão encaminhar à Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização, no prazo de 10 (dez) dias contados da publicação deste decreto, a indicação de seus representantes e respectivos suplentes.
§ 3º. A participação no Grupo de Trabalho poderá ser ampliada, a qualquer tempo, com a convocação de representantes dos demais órgãos da Administração Pública direta e indireta, inclusive das autarquias e das empresas municipais.
Art. 6º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 3 de maio de 2010, 457° da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
JOÃO OCTAVIANO MACHADO NETO, Secretário Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 3 de maio de 2010.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Iniciativa Recarga Verde
O Marista Glória está participando do projeto Recarga Verde em parceria com a ADS Green, que tem como objetivo a coleta de pilhas e baterias usadas para reprocessamento químico certifico pela empresa Suzaquim e, ainda, mostrar o quanto é importante a reciclagem destes materiais, envolvendo os alunos, educadores, famílias e moradores do bairro do Cambuci.
Saiba mais sobre a importância de se reciclar pilhas e conheça melhor a iniciativa acessando o link:
http://www.recargaverde.com.br/
Você tem idéia de quanta água cada tipo de pilha contamina?
Confira no link:
http://www.greenpeace.org/mexico/campaigns/t-xicos/pilas-y-bater-as-t-xicos-muy
O meio ambiente agredece oferecendo qualidade de vida!
Clique na imagem para melhor visualização
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
VOCÊ SABIA QUE...
Publicação da WWF em agosto de 2003 - "Águas, cidades e florestas. A importância das áreas florestais protegidas para suprimento de água nas cidades"
sexta-feira, 16 de abril de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Homenagem à Água
Tudo isso porque acreditamos na mudança de mentalidade das pessoas e com isso consigamos trazer para nosso ambiente uma sadia qualidade de vida propiciando o desenvolvimento pleno das capacidades humanas.
Vinícius Bonafin Stoqui
Estagiario do Programa A3p
quinta-feira, 18 de março de 2010
Câmara aprova política nacional de resíduos sólidos

Rodolfo Stuckert
Ao Projeto de Lei 203/91, do Senado, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e impõe obrigações aos empresários, aos governos e aos cidadãos no gerenciamento dos resíduos. A matéria retornará ao Senado para uma nova votação.
O texto aprovado é de autoria do relator da comissão especial sobre a matéria, deputado Dr. Nechar (PP-SP), que tomou como base a redação preparada por um grupo de trabalho suprapartidário coordenado pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).
Segundo o relator, apesar do passivo ambiental herdado pelo Brasil por causa da falta de regulamentação, o tempo conspirou a favor da qualidade do texto nesses 19 anos de tramitação.
Responsabilidades
O texto prioriza a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão de investir para colocar no mercado artigos recicláveis e que gerem a menor quantidade possível de resíduos sólidos. O mesmo se aplica às embalagens.
Deverão ser implementadas medidas para receber embalagens e produtos após o uso pelo consumidor de: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
O processo de recolhimento desses materiais, sua desmontagem (se for o caso), reciclagem e destinação ambientalmente correta é conhecido como logística reversa. Para realizar essa logística, os empresários poderão recorrer à compra de produtos ou embalagens usados, atuar em parceria com cooperativas de catadores e criar postos de coleta.
Coleta seletiva
Outros materiais recicláveis descartados ao final da sua vida útil deverão ser reaproveitados sob a responsabilidade do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Para fazer isso, o Poder Público deverá estabelecer a coleta seletiva, implantar sistema de compostagem (transformação de resíduos sólidos orgânicos em adubo) e dar destino final ambientalmente adequado aos resíduos da limpeza urbana (varredura das ruas).
As empresas de limpeza urbana deverão dar prioridade ao trabalho de cooperativas de catadores formadas por pessoas de baixa renda, segundo normas de um regulamento futuro.
Proibições
Serão proibidas práticas como o lançamento de resíduos em praias, no mar ou rios e lagos; o lançamento a céu aberto sem tratamento, exceto no caso da mineração; e a queima a céu aberto ou em equipamentos não licenciados.
O texto proíbe também a importação de resíduos perigosos ou que causem danos ao meio ambiente e à saúde pública.
A regra sobre a disposição final adequada dos rejeitos deverá ser implementada em até quatro anos após a publicação da lei, mas os planos estaduais e municipais poderão estipular prazos diferentes, com o objetivo de adequá-los às condições e necessidades locais.
Matéria Completa:
Camara aprova politica nacional de resíduos sólidos
Íntegra da proposta:
PL-203/1991
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
UMA REFLEXÃO
No entanto, as pessoas de um modo geral esquecem a importância do meio natural para a manutenção dos sistemas biológicos e acabam agindo (por uma questão cultural que nos dias de hoje, chegou a ser uma questão irracional, pois vai contra o principio da qualidade de vida) pelo caminho do consumo desenfreado, descarte incorreto dos resíduos, uso incorreto e desmedido das águas e dos recursos, etc, contribuindo com a poluição de um modo geral e tendo um reflexo direto na qualidade de vida das pessoas.
Isso se tornou uma questão cultural e temos que fazer a sociedade (todos nós, inclusive você e eu) enxergar a importância do meio natural, mesmo não tendo proximidade com ele.
Para isso, estão aliadas as ciências ambientais, que nada mais é do que a educação ambiental, a gestão ambiental e a técnica para explorarmos com racionalidade o meio no qual vivemos, tanto na relação com o meio natural quanto o meio urbano. Este último, também é campo das ciências ambientais, pois, esta ciência trata de todos os ambientes onde ocorrem as interações bióticas e abióticas do planeta.
Assim, temos que aliar as ciências humanas com as ciências técnicas para prover à sociedade o desenvolvimento com a qualidade de vida. A isso chamamos de desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade, e na Prefeitura de São Paulo o Programa A3P é o disseminador dessa cultura socioambiental, integrando a técnica, com o social e o ambiental, numa relação onde valorizamos o servidor público e ele sentindo-se valorizado produz mais com qualidade e com pouquíssimo, ou quase nenhum desperdício.
Esse é o modelo que queremos ver no âmbito público e privado, e que se espalhe por toda a cidade, pelo estado, pelo país e pelo planeta.
Vinicius Stoqui
Estagiário do Programa A3P e
Thais Horta
Coordenadora do Programa A3P
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Ações realizadas em 2009
Soninha comenta os resultados da implantação do Programa A3P
Texto retirado do “Newsletter da Soninha” no dia 26/01/2010.
Se a gente mesmo não fizer...
Quando eu era candidata a vereadora, pensava em propor a criação de uma "CIMA" - Comissão Interna de Meio Ambiente", nos moldes da CIPA (de Prevenção de Acidentes).
Claro que não fui a única a pensar nisso... O Ministério do Meio Ambiente, lá na época da Marina, criou a A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública. Não tem todas as características da CIPA, mas um princípio semelhante: que os próprios funcionários trabalhem pela melhora da administração, neste caso sob o ponto de vista da qualidade ambiental e tudo que está ligado a ela (se é que não é tudo mesmo...).
A prefeitura de São Paulo, ainda na gestão do Serra, aderiu ao programa - mas ele só acontece se os funcionários realmente se interessarem. Mas em todo lugar, ainda bem, tem alguém já interessado no assunto, e outros tantos com inclinação para isso.
Nós criamos oficialmente a comissão da A3P Lapa em junho de 2009; ela é composta por 19 servidores. Foram estabelecidas algumas metas
e agora fizemos um balanço dos resultados - que só puderam ser obtidos devido à participação de muito mais do que os 19 servidores da Comissão.
*Água: redução em 30% do consumo no prédio da sede e economia de
R$ 18.664,07. Contribuíram para isso a implantação de torneiras com temporizador e a troca das válvulas de descarga dos banheiros da sede, que ainda está em fase de execução.
*Energia: em
R$ 3.926,11.
*Consumo sustentável: obteve bons resultados na redução do consumo de papel branco (50,6%) e papel reciclado (5,8%) resultando na economia de 257.500 folhas de papel. O uso dos copos descartáveis caiu 18%.
Os resultados obtidos são decorrentes das ações de conscientização como exposições, palestras, plantios, seminários e distribuição de canecas de vidro para os setores.
O legal é que, muito além de economizar recursos da prefeitura (dinheiro, materiais), economizamos recursos "do mundo" - não só pelas mudanças internas mas, quase com certeza, por uma mudança de hábitos que cada um leva pra sua vida fora daqui também.