segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
UMA REFLEXÃO
No entanto, as pessoas de um modo geral esquecem a importância do meio natural para a manutenção dos sistemas biológicos e acabam agindo (por uma questão cultural que nos dias de hoje, chegou a ser uma questão irracional, pois vai contra o principio da qualidade de vida) pelo caminho do consumo desenfreado, descarte incorreto dos resíduos, uso incorreto e desmedido das águas e dos recursos, etc, contribuindo com a poluição de um modo geral e tendo um reflexo direto na qualidade de vida das pessoas.
Isso se tornou uma questão cultural e temos que fazer a sociedade (todos nós, inclusive você e eu) enxergar a importância do meio natural, mesmo não tendo proximidade com ele.
Para isso, estão aliadas as ciências ambientais, que nada mais é do que a educação ambiental, a gestão ambiental e a técnica para explorarmos com racionalidade o meio no qual vivemos, tanto na relação com o meio natural quanto o meio urbano. Este último, também é campo das ciências ambientais, pois, esta ciência trata de todos os ambientes onde ocorrem as interações bióticas e abióticas do planeta.
Assim, temos que aliar as ciências humanas com as ciências técnicas para prover à sociedade o desenvolvimento com a qualidade de vida. A isso chamamos de desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade, e na Prefeitura de São Paulo o Programa A3P é o disseminador dessa cultura socioambiental, integrando a técnica, com o social e o ambiental, numa relação onde valorizamos o servidor público e ele sentindo-se valorizado produz mais com qualidade e com pouquíssimo, ou quase nenhum desperdício.
Esse é o modelo que queremos ver no âmbito público e privado, e que se espalhe por toda a cidade, pelo estado, pelo país e pelo planeta.
Vinicius Stoqui
Estagiário do Programa A3P e
Thais Horta
Coordenadora do Programa A3P
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Ações realizadas em 2009
Soninha comenta os resultados da implantação do Programa A3P
Texto retirado do “Newsletter da Soninha” no dia 26/01/2010.
Se a gente mesmo não fizer...
Quando eu era candidata a vereadora, pensava em propor a criação de uma "CIMA" - Comissão Interna de Meio Ambiente", nos moldes da CIPA (de Prevenção de Acidentes).
Claro que não fui a única a pensar nisso... O Ministério do Meio Ambiente, lá na época da Marina, criou a A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública. Não tem todas as características da CIPA, mas um princípio semelhante: que os próprios funcionários trabalhem pela melhora da administração, neste caso sob o ponto de vista da qualidade ambiental e tudo que está ligado a ela (se é que não é tudo mesmo...).
A prefeitura de São Paulo, ainda na gestão do Serra, aderiu ao programa - mas ele só acontece se os funcionários realmente se interessarem. Mas em todo lugar, ainda bem, tem alguém já interessado no assunto, e outros tantos com inclinação para isso.
Nós criamos oficialmente a comissão da A3P Lapa em junho de 2009; ela é composta por 19 servidores. Foram estabelecidas algumas metas
e agora fizemos um balanço dos resultados - que só puderam ser obtidos devido à participação de muito mais do que os 19 servidores da Comissão.
*Água: redução em 30% do consumo no prédio da sede e economia de
R$ 18.664,07. Contribuíram para isso a implantação de torneiras com temporizador e a troca das válvulas de descarga dos banheiros da sede, que ainda está em fase de execução.
*Energia: em
R$ 3.926,11.
*Consumo sustentável: obteve bons resultados na redução do consumo de papel branco (50,6%) e papel reciclado (5,8%) resultando na economia de 257.500 folhas de papel. O uso dos copos descartáveis caiu 18%.
Os resultados obtidos são decorrentes das ações de conscientização como exposições, palestras, plantios, seminários e distribuição de canecas de vidro para os setores.
O legal é que, muito além de economizar recursos da prefeitura (dinheiro, materiais), economizamos recursos "do mundo" - não só pelas mudanças internas mas, quase com certeza, por uma mudança de hábitos que cada um leva pra sua vida fora daqui também.